quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Quer andar de carro...

...velho amor então venha, pois eu sei que amar a pé amor, é lenha. Escutei esta música hoje voltando pra casa, enquanto dirigia meu carro pela primeira vez.  Será um sinal? kkkk
Então que hoje eu fechei o negócio e fui buscar meu novo veiculo de transporte, um celta.  Não estou tão empolgada como eu achava que iria ficar. Foi meio que assim...normal, sabe? O pai já teve um desse antigamente, então eu já conhecia o carro, esse só é mais completinho.
Dai eu fui pro banco fazer cotação de seguro e quase caí pra trás com o valor: +ou - R$1900,00. É ruim, hein? Já desanimei! Mas vou fazer mais algumas pesquisas, espero que o valor caia!
Depois fui ao despachante, dar entrada na transferência do documento pro meu nome. Logo de cara, eles viram que no CRV tem uma letra rasurada. De certo que lá na garagem, escreveram Berão ao invés de Perão, tentaram consertar mas não ficou bom, e agora eu nao sei se vai dar certo. Buah... eu que já tava ansiosa, agora mesmo que eu vou arrancar uns cabelos... A moça do despachante falou que acha que não vão aceitar, depende do pessoal do Detran, dai tem que tirar 2a via do CRV que custa uma nota. Mas não foi culpa minha, e se o pessoal que me vendeu não quiser nem saber? Essa noite eu não durmo!
Só quero meu negão alemão do lado, cabelo penteado no meu carro envenenado. Até parece.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Retrospectiva Motociclística

Nesta segunda feira eu vendi minha motoca. É o fim de uma fase da minha vida, a qual eu batizo de Era Motociclística, kkk.  A vida é assim mesmo, um ciclo que se fecha para outro se abrir (que profundo).
Tudo começou lá em...em...putz vou ter que fazer as contas...
(... )
(alguns minutos depois, fazendo cálculos no Excel,é pakabá)

Em 2003 eu tinha 17 anos e trabalhava na Allbatroz (com dois "eles" e "Z" no final). Ia trabalhar e à noite ia pra "facul"de Ciencias Contábeis na Univali, tudo de bike. Eu costumava dizer que eu ia pra tal lugar de biz...cicleta. Daí uma noite eu cheguei em casa, depois da aula, e tinha um Biz verde lá me esperando! Cara que alegria! O pai tinha comprado uma Biz pra miiiiim!!! No começo eu tinha um pouco de medo de andar com ela, as vezes eu e o pai saíamos de moto, cada um com a sua, pra eu ir me acostumando. Logo eu tava indo trabalhar e pra faculdade de biz, toda boba! Eu andava e pensava "olha só pra mim, pilotando uma motoca!" Sorte que nunca me pararam em uma blitz pois eu só tinha 17 anos! Enquanto tive ela, me levaram dois capacetes! Uma vez arrombaram o banco dela enquanto estava estacionada na frente do BESC, e levaram um pequeno revestido de courinho q eu gostava tanto! Outra noite, eu tinha ido na dona Taisa e deixei ela estacionada na frente do Guarani. Quando fui embora percebi que tinham levado outro capacete, mais uma jaquetinha! Cara, tem muito malaco em Itajai, hein!? Voltei pra casa sem capacete!
Uma vez tinha combinado de ir no shops com a Márcia, e eu cai de moto na frente da minha casa, acelerei sem querer, eu nem tava encima da moto e cai tentando segurar ela. Ralei calça, joelho e bota. Voltei em casa, troquei de calça e fui com o joelho ralado mesmo. Cheguei lá mancando, e fomos ver um filme que eu nem lembro. Nesse dia conheci o Potter que não era o Harry.
Eu sensualizando na Traxx
Chegou uma hora que eu achei q a biz tava muito velha, e tive a brilhante ideia de comprar uma moto da marca Traxx. TRAXX! O que eu fui fazer! Você já ouviu falar nessa marca? Ninguém conhecia e eu tinha que ficar dizendo: "É tipo uma biz", só que não. Comprei uma Sky vermelha 115 cilindradas, zerinha na loja. Tá, ela não era assim tão horrível, mas estava longe de ser boa! Eu nunca me senti segura nela, achava que na hora que eu precisasse o freio não ia segurar, então eu andava sempre bem devagar e com todo cuidado. Como ela não lugar para o capacete sob o banco, mandei instalar um bauzinho atrás. Ou melhor, dois! Um dia eu voltando pra casa pela rua Heitor Liberato, senti uma coisa nas minhas costas: O baú tinha se soltado! Sorte que não caiu no chão! Dai encostei e encaixei o negocio de novo maleporcamente só pra chegar em casa. Ai que vergonha! Usei bastante essa motinha pra ir trabalhar no BESC do centro e no postinho que ficava dentro da CELESC. Quando passei pra Caixa, usei ela também pra ir de casa até na rodoviária e vice versa. Deixava ela estacionada o dia todo lá na rodoviária, com a certeza de que ninguém iria rouba-la. Até que a traxx servia bem pra esse fim.
Foi ai então que eu me mudei pra Gaspar em 2011. Aqui nessa cidade os calçamentos são uma droga. Tudo paralelepípedo mal colocado. Nós chamamos a estrada que chega à meu apê carinhosamente de "Faixa de Gaza". Quando andava com a Traxx parecia que ela ia se desmontar na minha mão de tanto que chacoalhava. Não tinha condições! Nessa época eu acabei dependendo do Momozão pra ir trabalhar, ir pra academia, ir no mercado, ou seja fazer tudo. Como não gosto de depender de ninguém, decidi voltar a ter uma Honda, dessa vez uma Bros. 

Escolhi a Bros por ser uma moto bem alta e forte. Comprei 0Km na Breitkopf  em Blumenau. Com ela dava pra andar mais tranquila sem medo de ficar a pé pelo meio do caminho, como era com a traxx. Usei ela basicamente pra ir trabalhar e academia. Eu achava ela um pouco pesada pra manobrar, mas me virava. Eu acabei mesmo é me acostumando a pegar caronas no Gol do Momozão. Usava a moto só quando ele não podia passar pra me pegar. As vezes eu tinha que ir na chuva, e dai eu botava capa de chuva e galocha! Comprei lindas galochas no ebay. Toda montada, parecia uma astronauta. A sensação não era das melhores! 
Foi então que no início de 2013, o Momozão conseguiu a transferência para Blumenau. Agora era só eu e a Bros, o que significava: 1)Nunca mais ir trabalhar de vestidinho.  2) Passar maquiagem, botar o capacete e borrar tudo 3) Chegar molhada 4) Chegar descabelada. Resolvi vender a Bros, que estava só com 2100 Km rodados. 
Então que chegamos nos tempos atuais, onde estou de Fernando: um pouco a pé, um pouco andando! Ok, essa foi horriiivel! Agora eu estou atras de um carro pra chamar de meu. Quem será o escolhido, o celta? o palio? talvez um fusca? Vai ser usado ou vai ser novo? 2 ou 4 portas? Vai ter volante? Isso já está parecendo uma novela. Blucarros.com.br já está nos meus favoritos. 
Enfim, foram 10 anos andando de moto! Muitas lembranças boas, algumas outras ruins, mas o que importa, do fundo do coração é que... Eu nunca mais vou pegar chuva de moto!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

40ão


Esta semana foi o aníver do Fábio. Agora eu namoro um quarentão! Não sei se isso é bom ou ruim ou não significa nada, mas é um número expressivo, né? Para celebrar as 4 décadas do momozão, fomos jantar no Figueira, que é o meu restaurante preferido de Blumenau (ou de todos os lugares,eu acho). Como sempre comemos um bifão! Eu até tinha vontade de reduzir o consumo de carne, ou até mesmo parar de comer, admiro quem faz isso, é bom pro meio ambiente e pro próprio corpo, mas, eu não resisto! É muito bom... eu sou uma carnívora, tenho que admitir!
Teve festinha com direito a bolo com velas numéricas. Fiz o pudim de leite moça e brigadeiros.  A parte salgada o Fabio que fez.








Hoje veio um senhor interessado em comprar a minha moto. Ele olhou e gostou. Combinamos de fechar o negócio na segunda feira. Se der certo, eu vou ficar a pé nesses dias, até que eu compre o carrinho. Já tô pensando em pegar e bicicleta do Fabio emprestada para ir trabalhar. Vai ser lindo!

Esta é a Momozinha aterrorizando no varal a mais de 2m de altura...
...e fiz uma Toalha Felpuda!


domingo, 3 de fevereiro de 2013

5a corrida Rustica de Praia Portonave

Aconteceu neste domigo a 5a corrida Rustica de Praia Portonave na cidade de Navegantes/SC. A largada foi na praça central da praia às 8:30 da manhã e o percurso foi todo pela areia. Os corredores puderam escolher entre realizar os 5k ou 10k. O atleta Fábio Demétrius Schmitz, de Blumenau, no final da prova foi ovacionado pelo público, terminando a prova dos 5k em 32'09''. Ele concedeu uma entrevista exclusiva para o blog Ninguém Vai Ler Isso Aqui.
NVLIA: Como você se sente logo depois de terminar uma prova?
Fábio: Cansado.
NVLIA: O que vc achou da organização da prova?
Fábio: Cansado.
NVLIA:  Você prefere correr no asfalto ou na areia?
Fábio: Cansado.
Confira também uma parte da corrida e entrevista gravada em primeiríssima mão:


Esta corrida também teve caráter beneficente: Cada atleta doou uma lata de leite em pó que tinha que ser Ninho ok? E também no final da prova os atletas ganharam frutas diversas tais como maçã, melancia e banana, que podia ser consumida no local ou trazida pra casa para fazer bolinho de banana para o café da tarde.
Então vamos todos nos inspirar no conselho de Fábio para quem é iniciante em corrida: "Menos uma cerveja, Mais um quilômetro".