Viagem para o Rio de Janeiro - Parte 1: Visto

Na última quinta-feira fizemos as malas e fomos rumo à cidade de Rio de Janeiro para a retirada do visto para os EUA.

Pegamos o voo no aeroporto de Floripa. Chegamos de manhazinha no Rio e fomos direto para o hotel Ibis. Budget. Que antes se chamava Formule 1. Isso mesmo, com E.

Chegando lá eles informaram que só liberavam os quartos ao meio-dia. Esperamos até umas onze e pouco, pensando que talvez eles iriam quebrar o galho e liberar antes, mas que nada. E eu doida por um banho!! Mas não teve jeito, pegamos um taxi e fomos pro CASV. 

Lá eles só tiram nossa foto e digitais e carimbam o papel. Chegamos lá e tinha uma galera na rua esperando. Eles chamam pelo horário agendado, então não adiantou nada chegar mais cedo. Ficamos mais de uma hora esperando na calçada, em pé, no sol. É muita vontade de ver o Mickey. 

Voltamos pro quarto, tomei um banhinho e cataploft. Dormi que nem uma pedra. 

Na sexta acordei bem e fomos pro consulado pra entrevista. Eu tava nervosa. Nosso horário era 9:30, chegamos umas 9h e logo entramos. O moço perguntou se eramos casal e logo avisou que a nossa entrevista seria junta. Lá detro a fila andava rápido. Quando chegou nossa vez a moça nos perguntou há quanto tempo somos namorados, pra onde vamos, onde trabalhamos e com quem moramos. E depois ela disse: Seus vistos foram aprovados. 

UFAAAAAAAA! Eu nem acreditei! Só isso??? Saimos de lá as 9:28h, antes até do horário agendado. Deu tudo certo? Mesmo? Ela nem olhou os papéis?

Voltando pro hotel, eu tive que dar uma choradinha de emoção. Depois de tanto trabalho... ai que alivio... 

Agora o nosso objetivo no Rio era só passear.

27 anos velhos

Então no dia dois de abril, pra não perder o costume eu fiz aniversário. Algumas pessoas me deram os parabéns, mas como diz o meu amigo Jerry Seinfeld, tudo o que eu fiz foi não morrer, isso não é lá grande coisa. 

No dia que fiz 27 anos fui acordada pelo meu momô, ele trouxe os meus breguelets favoritos de padaria  (folheado e bananinha) e um presente que não é de casar, como ele mesmo disse, rsrs... Um anelzinho! De ouro! Awwnhhh....dai quando fui colocar no dedo entrou só até a metade, precisou mandar alargar, pois sou deduda. Agora to usando ele e nunca mais vou tirar do dedo. Ou, pensando bem, quando a gente for pro RJ vou deixa-lo em casa, melhor não ficar dando sopa praquelas bandas. 

65 milhões de anos e eu me achando velha

Ultimo domingo, fomos conhecer as cavernas de Botuverá. Fui dirigindo, peguei estrada de terra pela primeira vez com o celtinha.Achei que ele ia se desmontar todo, mas até que se saiu bem, tadinho. Agora ele tá lá todo empoerado...

A mãe foi junto conhecer as cavernas. Momento cultural: elas estão lá ha uns 65 milhões de anos. Não podia tirar fotos dentro pra não assustar os morcegos. O Fabio viu um bolinho de morcegos, mas e eu não quis olhar,pra não entrar em pânico.  Lá dentro é bem claustrofóbico. Vimos as estalactites e estalagmites. Interessante! Agora o item ENTRAR NUMA CAVERNA já poderia ser riscado da lista, se houvesse uma. 

Borboleta

Deitada na cama escutei um ronco de trovoada. Abri a janela por uns 5 segundos e entrou uma borboleta. Não gosto de borboleta. Pra mim elas não passam de lagartas com asas, e eu não acho que as asas ajudem muito na sua aparência. É como uma mulher feia quando se enche de maquiagem: continua feia, só que pintada. Por isso eu prefiro gatos. Não precisam de enfeites, roupinhas ou lacinhos, são bonitos por si só. E comem borboletas que entram pela janela.

E sobre a trovoada, o céu estava estrelado.